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17/09/2013 |
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G1
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Quem passa pelo Pronto-Socorro de Bauru se depara com situações que mais se parecem com provas de resistência. Pacientes idosos aguardam há dias em macas por leitos em hospitais público e ao lado deles, em alguns casos, há acompanhantes que também têm idade avançada. Sofrimento em dobro para quem deveria ser protegido pelo Estatuto do Idoso.
O avô da empresária Mariela Jaimes Utida tem 97 anos e está há quatro dias aguardando vaga em leito. “Ele não come e não toma mais água, então está com sonda e estamos aguardando, não falam nada se vai transferir ou podemos leva-lo para casa”, conta.
Nesta segunda-feira (16), 15 pacientes estavam esperando por transferência para hospitais públicos. Quatro deles têm mais de 60 anos. Precariedade que atinge pacientes e acompanhantes idosos. “Desde às 3h30 de domingo eu estava de pé e eu tenho 63 anos, sem almoço, sem café, é complicado”, afirma a dona de casa Euclédes Rosa Ferreira.
O coordenador da Comissão da Pessoa Idosa da OAB de Bauru tem acompanhando o caso. Segundo ele, o atendimento aos pacientes com mais de 60 anos contraria o Estatuto do Idoso. “Essas entidades que não cumprem o estatuto podem ser responsabilizadas de diversas formas como multa, afastamento de funcionários e responsabilização dos seus diretos”, explica Juracy Lopes.
Na Câmara
A comissão de saúde da Câmara apresentou nesta segunda-feira o relatório com as mudanças no projeto de reforma do Pronto-Socorro. Agora, os vereadores querem se reunir com o secretário de Saúde, Fernando Monti, com o engenheiro responsável pela obra e até mesmo com os funcionários dos PS para discutir as adequações.
São 10 sugestões que podem ajudar a melhorar, pelo menos, a estrutura para quem passa dias a espera de um leito. Entre elas:
- Dobrar o número de leitos masculinos e femininos.
- Transformar as unidades de pacientes graves em leitos de UTI
- Deslocar o descanso médico para o piso superior
- Criar uma unidade de hidratação com 30 poltronas reclináveis
"Nada é mais importante que o aumento de leitos, porque o aumento real do número de leitos demanda a construção de um novo hospital e isso demora, mas, a reforma do PS vai dar pelo menos mais dignidade para quem está lá aguardando uma vaga no hospital", ressalta a vereadora Thelma Gobbi.
Os vereadores também discutiram a possibilidade de atrelar a administração da folha de pagamento da prefeitura a repasses da instituição financeira responsável. É como se fosse uma 'troca de favores', já que hoje o município paga R$ 18.492.000,00 a 6.080 funcionários públicos.
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